Paramos apenas por um momento.
Neste momento tudo parou.
A nossa respiração embaçou os vidros.
Em volta, a chuva caía cinza.
Mas nós estávamos cheios de cor.
De repente, as suas mãos nas minhas coxas
Os meus seios procurando os seus lábios
A sua língua deixando-me louca
A sua boca, fonte do meu desejo.
Suas mãos nasceram para percorrer minhas curvas
Seu sexo para se encontrar com o meu
Eu mal vejo o céu cinza.
O mundo ao redor desaparece
De repente só há nós dois
O gozo é conjunto
Dói e é delicioso.
Não sou capaz de resistir
Duas vontades juntas: a sua e a minha
Me vencem facilmente.
A prudência se vai, o prazer é constante
A vontade permanece.
A umidade da chuva me invade
E me consome por dentro.
Para sempre.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário