sábado, novembro 17, 2007

O Café

Ebaaaa... depois de muitos dias de ausência devido a força maior, finalmente volto a postar. Vou contar como foi o meu dia. E também vou resumir os demais dias.

Acabei não passando lá em Ouro Preto. Uma peninha de galinha... Mas, o que fazer, né? Vou tentando e tentando, tentando, tentando... mas sem trabalhar não fico! Jornalismo é uma cachaça que vicia mesmoooo... como diria o Robson. A gente precisa trabalhar é com o que gosta.

Outras novidades: minha carteira de motorista chegou! Hoje! Eeeeeeeee! Não é a minha melhor foto, mas eu a achei lindaaaa. Como foi difícil tirar, foi um desafio e tanto de superação. Mas agora já estou pronta para ir às ruas. Só falta o carro.... hehehe...

Foi aniversário do meu namorado dia 14 e no dia 15 foi nosso aniversário de dois anos de namoro. Foram dois dias suuuuuuuper bacanas, de muitas trocas de presentes e afetos. Ele é um bom homem, uma boa pessoa e me ama, tenho certeza disso mais do que nunca. A gente tem as nossas dificuldades, nossos desacordos, mas acabamos sempre ficando bem. Como ele mesmo disse: “agora a gente não separa mais”.

Hoje cedo fui ao Café Palhares fazer uma entrevista com o dono, o João Lúcio. A matéria ficou boa e me deu vontade de almoçar o KAOL, mas estava muito cedo, ainda eram nove da matina, uma pena... fiquei só na vontade.

Lá é um local muito agradável e dá vontade de sentar com os amigos pra conversar. Apesar de ficar bem no Centro de BH, região notória por seus assaltos, o Café passa uma sensação de segurança. Uma coisa rara em qualquer lugar do Brasil atualmente.

Me bateu uma vontade de comer chocolate! Sei lá porque... hehehe... Acho que é o frio que está fazendo, ameaçando chover...

segunda-feira, novembro 12, 2007

Batata Frita


Bom, saímos hoje, nada de mais. Fomos ao Stadt Jever, um bar com pratos típicos alemães de BH. Foi bacana, mas o ruim é que estávamos meio sem grana. Além disso, n tivemos coragem de encarar a rã, o carneiro e os salsichões super estranhos de lá... ótimo ambiente, mas é ideal pra quem gosta de encher a cara e se arriscar... pensamos numa batata-frita, que aí não tinha como dar errado, mas desistimos aos 48 do segundo tempo...


Mudando de água pro vinho, meus planos de casar em 2009 estão indo por água abaixo, eu acho. O emprego que viabilizaria isso ainda não saiu. E caindo na real de que falta pouco pro ano acabar, fica foda imaginar que ano que vem já vou poder começar as compras. E meu namorado tem dado mostras de não estar muito afim de casar por enquanto. Tá só comprando produtos eletrônicos pra ele. Algo que, pra mim, n tem problema algum. Mas se ele delira com um mp3 player, uma cama de casal não exerce o mesmo efeito. E ele não parece nada afoito pelo altar, ainda soltando uma pérola dessas: "Casar é o que menos quero agora".


Bom, eu estava disposta a abrir mão de todos os meus sonhos pelo casório. Ia adiar a pós, o carro, por mim tudo podia ficar para trás e ser feito depois. Mas eu percebendo que ele não tem essa mentalidade, que ele está disposto a gastar a grana dele toda só com seus desejos e que casar pra ele não é importante e nem prioridade, também vou assumir a mesma conduta. O que posso fazer? Não tenho grana... E ele, de forma alguma, vai bancar o meu sonho sozinho. Eu não quero que ele faça isso. Mas percebi que apesar dele me amar, casar não é algo que ele queira. Percebi que ele fará isso por minha causa. E apenas se necessário. E nem tenho direito de dizer a ele que devemos nos casar em 2009 se estou num sub-emprego. Nem tenho grana para a batata frita. Aí fica difícil argumentar.


É triste a gente perceber que está tão longe de realizar os próprios sonhos. Eu o vejo realizar todos os dele. Até hoje ele conseguiu tudo que quis. E eu sempre estive do lado dele. Mas parece que ainda não chegou a minha hora de ter essas alegrias. E tão cedo o casório não vai sair...


Não sei se isso é bom ou ruim. Não queria namorar muito tempo antes de casar. Tenho mais de 20 exemplos de casais que se desgastaram em excesso namorando anos a fio e desistem bem na beira do altar. Não sou a favor de ficar nesses namoros eternos. É um saco. A família te enchendo, a falta de privacidade, ter de dar satisfação a Deus e o mundo, não ter a liberdade de ter filhos se eu quiser, não poder conversar com o outro com a frequência desejada e nem poder fazer sexo a hora e do jeito que eu quiser. Uma merda. Mas, vamos em frente, né?


Vou esperando... Quem sabe ele lembra de mim depois de comprar tudo quanto é touchscreen que existir no mundo? Deixa pra lá, né? Quem nem paga uma batata frita não tem cacife pra ser esposa. Talvez ele pense assim. Ou talvez, simplesmente, ache que sou uma aproveitadora, usurpadora, como ele às vezes diz. Mas o grande bem que ele me faz é de graça. A-m-o-r. E é por causa desse sentimento que sou feliz. E esse não tem dinheiro que compre.