Tão perto... Tão longe...

Olhando pro teto dava para ver claramente.

Minha coxa sobre seu corpo, minha cabeça sobre seu peito nu, seu rosto próximo ao meu.

Quantas vezes imaginei eu voltar à aquele lugar.

E voltamos. Graças a ele.

Não me canso de admirar seu corpo.

Sou mulher, não posso evitar. Ele me faz sentir mulher.

Sinto-me atraída por seu peito nu, me perco nos seus braços, no seu cheiro, no seu toque.

Suas mãos me fazem incendiar. De repente, não sou mais dona de mim. Sou apenas dele. E de ninguém mais.

Ele me chupa, brinca comigo, acaricia meus seios de um jeito que só ele sabe fazer. Parece que leu meu manual de instruções. Sabe como me dá prazer. E me dá... como ninguém mais.

É um homem muito carinhoso e de muito valor. Passo meus dias inteiros e minhas noites mal dormidas todas esperando por ele. Sonho em quando vou sentir de novo o calor do seu corpo, seu cheiro, seu membro deslizado nas minhas coxas, me penetrando... como ele desliza... principalmente em minha imaginação.

Deitada ao seu lado, olhando pro teto, me tortura saber que ele não é meu. Queria acordar ao lado dele todas as manhãs. O corpo e a alma eu os possuo. E ele também possui os meus. Mas, infelizmente, ainda temos de representar nossos papéis.

Algum dia passaremos a noite juntos. Viajaremos. Domiremos. Acordaremos. Faremos amor. Inúmeras e inúmeras vezes. Pelo resto da vida.

O que me consola é saber que a cada dia que passa eu estou mais próxima disso.