segunda-feira, novembro 27, 2006

A pior briga de todos os tempos

Foi bem triste e cheia de lágrimas. Aos berros, a verborragia correu solta. Ele soltou as mais venenosas pérolas de toda a história das palavras. Ela teve as lágrimas mais azuis de toda a existência dos apaixonados.

Tudo terminou em lágrimas de ambos os lados e abraços. Uma experiência para nunca ser repetida. Palavras que nunca deviam ter sido ditas. Tristeza sem fim.

A memória tudo apaga, o tempo tudo cura, o amor ainda pulsa, o casal permanece unido.

Os vidros do carro permanecem testemunhas silenciosas de uma batalha corajosamente travada e felizmente vencida. No meio dos destroços, um coração aberto em chagas, vermelho do sangue que verte, que ainda consegue amar com a intensidade do último segundo vivido em uma vida.

Impressionante como pulsa.