quinta-feira, março 27, 2008

Cities in Dust

Eu acho o ser humano o bicho mais engraçado do mundo.

Enquanto vemos todas as espécies se esforçando por se proteger e por se manter, o ser humano é o único que gosta de ver seus semelhantes se dando mal.

O ser humano não raciocina sobre o que faz. O cérebro evoluiu fisicamente, mas a mentalidade está muitíssimo atrasada. Não há instinto de proteção, preservação ou companherismo. Queima-se, quebra-se, rasga-se, desperdiça-se, joga-se tudo fora. Sem chance para a mãe natureza. Sem chance para os demais da espécie que ainda não nasceram. Talvez nem nasçam.

O ser humano será o responsável por sua própria extinção. Uns se esforçam por desenvolver tecnologias de reaproveitamento da água. Outros continuam jogando papel higiênico pelo vaso e dificultando ainda mais esse processo. Uns tomam banhos mais rápidos, pra economizar o gasto de água. Outros lavam calçadas, deixam torneiras abertas e ainda tem a audácia de usar o belo argumento "eu pago pela água" para justificar esses gastos luxuosos.

Dinheiro não se come nem se bebe. É papel. E quando os recursos acabarem e só sobrar papel, ele não terá mais valor.

O mais injusto dessa história: nos não vamos pagar por isso. E sim nossos pobres descendentes.

Que mundo vamos deixar pra eles...

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