quinta-feira, abril 02, 2009

Vinhas da Ira

Finalmente consegui escrever um post sobre o livro! Acabei de ler tem mais de duas semanas, mas quem disse que arrumei tempo antes pra escrever esse texto?

O enredo da história é o seguinte: Tom Joad é um jovem, que acaba de sair da prisão. Ele cumpriu pena durante quatro anos pelo assassinato de um homem durante uma briga de bar.

Quando é libertado sob condicional, volta para casa na esperança de poder, finalmente, levar uma vida tranquila junto a sua família.

Quando ele está indo para casa, encontra-se com Casy, um pregador que desistiu de pregar porque quer ajudar as pessoas de outra forma. Ele ainda não sabe que forma é essa e acaba seguindo com Tom para a residência dos Joad.

Quando lá chegam, os dois encontram a casa vazia e em ruína. Os Joad foram expulsos pelos banqueiros e a terra foi tomada. Toda a região está deserta. Um trator derruba tudo pela frente. O objetivo: deixar as terras aradas para o plantio do algodão.

Tom consegue encontrar a família hospedada na casa do tio, se preparando para viajar de caminhão para a Califórnia. O pai dele encontrou um panfleto dizendo que se precisava de muitos homens para a colheita de frutas na Califórnia. E a família decide partir em busca dessa oportunidade.

A época que se passa o livro é uma época difícil, pouco tempo após a crise de 1929. A saga da família nos envolve e nos deixa tensos. Cada dia para eles é uma luta pelo pão, pelo teto, pela vida.

Compreendemos, ao final da leitura, que algumas coisas jamais terão solução na nossa humanidade. Sempre haverá aqueles que tem mais, aqueles que tem menos e aqueles aos quais serão negados os direitos básicos.

Alguns questionamentos temos durante e depois desse livro. Porque o homem é assim? Porque não dividimos as oportunidades? Como será o futuro? Haverá lugar para todo mundo?

Não, não haverá. Olho por olho, dente por dente. E cada um, salve-se como puder.

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