QUE VERGONHA!
Tô super sumida deste blog.
Mas os motivos são bons!
Enfrentei sérios problemas neste início de ano. A vida foi dura comigo logo em janeiro. Eu, que era bolsista há dois anos, interpretei mal meu contrato e acabei me enganando. Ele acabou em novembro e eu não sabia. Resultado: mês de janeiro sem dinheiro. Tive de contar com o apoio do meu marido e dei sorte. Do contrário, teria ficado louca, além de não ter um tostão furado.
Não são muitos os homens que são compreensivos quando a companheira passa aperto financeiro. O meu foi, ainda bem. Até porque minhas dificuldades não tinham nada a ver com roupas de marca ou cartão de crédito estourado. Felizmente, sempre controlei bem o uso do meu dinheiro. E teria feito uma boa poupança pra passar janeiro bem, se soubesse que nesse mês estaria sem contrato.
Bom, fevereiro volto com carteria assinada e tudo! Minha chefe me contratou e vai ficar tudo bem. Recebo em março ainda, mas pelo menos já tenho uma perspectiva de quando as coisas se normalizarão. Até lá, não há muito o que fazer. Não adianta espernear, ficar triste, nada disso. Tenho é que encarar os problemas de frente.
Aprendi várias coisas com este fatídico episódio, que cuidarei para que nunca mais se repita. A primeira delas foi que não entendo como algumas mulheres conseguem ficar sem trabalhar e deixar que o marido pague tudo por elas e determine quais devem ser as coisas que elas podem fazer ou não. Ora, eu jamais me sentiria confortável em pedir coisas básicas pro meu marido como, por exemplo, ir à manicure ou comprar algo para meu uso. E se ele considerar uma bobagem que eu compre uma sandália nova? Só devo comprar o que ele quiser que eu compre? Isso é, pra mim, o fim da picada. Gosto demais da minha liberdade. Naturalmente, estou sofrendo esse mês, pois sou um fardo pro meu marido e sequer tenho coragem de pedir a ele que compre uma caixa de fósforos. Pior: meu aniversário vem aí e por causa de tantas contas, que não tive como dividir com ele, não terei condições de fazer absolutamente nada. Sequer sair. Perder minha liberdade de administrar o meu dinheiro e o que faço com ele é algo que não consigo imaginar para mim nunca no futuro.
Outra coisa que aprendi é que sempre, mas sempre mesmo, tenho de ter, pelo menos, uns R$ 200, R$ 300 no banco. E se eu adoeço justamente agora? E se uma emergência acontece? Como que eu iria me virar? Fui imprudente demais gastando e esperando pelo pagamento de janeiro que não veio. Problemas podem acontecer. E precisamos nos preparar pra eles.
Vou criar uma poupança e sempre ter um pezinho de meia. Ainda tem muitas coisas na vida que quero fazer: mestrado, ter um carro só meu, ter autonomia para criar algo próprio (um site, desenvolver uma ideia, algo assim) e ter filhos. Mas, acima de tudo, para se ter filhos tem de se ter economias. Hoje em dia, crianças são um luxo caro. Então, o meu primeiro salário de carteira assinada de jornalista vai ser dividido em três: pagar o marido, comprar coisas emergenciais, guardar.
Fiquei chateada, mais do que tudo, porque, de cara, essas dificuldades já prejudicaram uma das coisas que era, assim, a prioridade do momento: meu aprendizado em cinema. Não posso ir ao cinema mais. Sem condições. Como ir ao cinema e gastar R$ 10, R$ 12 toda semana? E como fazer, visto que preciso alimentar o conteúdo dos sites com as críticas? E preciso praticar nas observações! Se não, com o tempo, paro de reparar em tudo! Não posso enferrujar assim, logo de cara! Não posso estagnar. Então tenho recorrido, infelizmente, à pirataria. Hunf. Assistir vídeos em streaming pela internet. Não me sinto bem com isso. Mas no momento não tenho tido outra escolha.
Enfim, saibam mais sobre o que tá rolando comigo pelo meu twitter, que é muitíssimo mais atualizado que este blog. O endereço é: www.twitter.com/priskka Passem por lá e me dêem um alô! Ok?
Abraços em todos.
Aprendi várias coisas com este fatídico episódio, que cuidarei para que nunca mais se repita. A primeira delas foi que não entendo como algumas mulheres conseguem ficar sem trabalhar e deixar que o marido pague tudo por elas e determine quais devem ser as coisas que elas podem fazer ou não. Ora, eu jamais me sentiria confortável em pedir coisas básicas pro meu marido como, por exemplo, ir à manicure ou comprar algo para meu uso. E se ele considerar uma bobagem que eu compre uma sandália nova? Só devo comprar o que ele quiser que eu compre? Isso é, pra mim, o fim da picada. Gosto demais da minha liberdade. Naturalmente, estou sofrendo esse mês, pois sou um fardo pro meu marido e sequer tenho coragem de pedir a ele que compre uma caixa de fósforos. Pior: meu aniversário vem aí e por causa de tantas contas, que não tive como dividir com ele, não terei condições de fazer absolutamente nada. Sequer sair. Perder minha liberdade de administrar o meu dinheiro e o que faço com ele é algo que não consigo imaginar para mim nunca no futuro.
Outra coisa que aprendi é que sempre, mas sempre mesmo, tenho de ter, pelo menos, uns R$ 200, R$ 300 no banco. E se eu adoeço justamente agora? E se uma emergência acontece? Como que eu iria me virar? Fui imprudente demais gastando e esperando pelo pagamento de janeiro que não veio. Problemas podem acontecer. E precisamos nos preparar pra eles.
Vou criar uma poupança e sempre ter um pezinho de meia. Ainda tem muitas coisas na vida que quero fazer: mestrado, ter um carro só meu, ter autonomia para criar algo próprio (um site, desenvolver uma ideia, algo assim) e ter filhos. Mas, acima de tudo, para se ter filhos tem de se ter economias. Hoje em dia, crianças são um luxo caro. Então, o meu primeiro salário de carteira assinada de jornalista vai ser dividido em três: pagar o marido, comprar coisas emergenciais, guardar.
Fiquei chateada, mais do que tudo, porque, de cara, essas dificuldades já prejudicaram uma das coisas que era, assim, a prioridade do momento: meu aprendizado em cinema. Não posso ir ao cinema mais. Sem condições. Como ir ao cinema e gastar R$ 10, R$ 12 toda semana? E como fazer, visto que preciso alimentar o conteúdo dos sites com as críticas? E preciso praticar nas observações! Se não, com o tempo, paro de reparar em tudo! Não posso enferrujar assim, logo de cara! Não posso estagnar. Então tenho recorrido, infelizmente, à pirataria. Hunf. Assistir vídeos em streaming pela internet. Não me sinto bem com isso. Mas no momento não tenho tido outra escolha.
Enfim, saibam mais sobre o que tá rolando comigo pelo meu twitter, que é muitíssimo mais atualizado que este blog. O endereço é: www.twitter.com/priskka Passem por lá e me dêem um alô! Ok?
Abraços em todos.
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