Foi bem triste e cheia de lágrimas. Aos berros, a verborragia correu solta. Ele soltou as mais venenosas pérolas de toda a história das palavras. Ela teve as lágrimas mais azuis de toda a existência dos apaixonados. 
Tudo terminou em lágrimas de ambos os lados e abraços. Uma experiência para nunca ser repetida. Palavras que nunca deviam ter sido ditas. Tristeza sem fim. 
A memória tudo apaga, o tempo tudo cura, o amor ainda pulsa, o casal permanece unido. 
Os vidros do carro permanecem testemunhas silenciosas de uma batalha corajosamente travada e felizmente vencida. No meio dos destroços, um coração aberto em chagas, vermelho do sangue que verte, que ainda consegue amar com a intensidade do último segundo vivido em uma vida. 
Impressionante como pulsa.
segunda-feira, novembro 27, 2006
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