Bom, estava na hora de enfrentá-lo.
Ela foi até a casa, vazia de risos e barulhos. Fechou os olhos e foi como se a rotina a invadisse novamente. Cheiros familares. As plantas de sempre. O sol batendo sobre o sofá, como não devia ser.
Ela estendeu um pedaço de papel em sua direção. Ele o pegou.
Leu e amassou. Sentou-se no sofá quente e ela quase teve dó de suas lágrimas. Quase.
Era o fim.
Ele pegou suas malas no guarda-roupa e colocou algumas roupas dentro. Disse "depois passo aqui e pego o resto". Ela disse apenas: "Ok".
Só voltariam a se encontrar no Tribunal. Dividiriam a guarda da filha. Tudo encontraria a paz de antes de se conhecerem.
"Confiança não se recupera".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário