quinta-feira, janeiro 21, 2010

Ano Novo, Problemas Novos

Meu Deus, to vendo aqui que minha última postagem foi dia 30 de dezembro...

QUE VERGONHA!

Tô super sumida deste blog.

Mas os motivos são bons!

Enfrentei sérios problemas neste início de ano. A vida foi dura comigo logo em janeiro. Eu, que era bolsista há dois anos, interpretei mal meu contrato e acabei me enganando. Ele acabou em novembro e eu não sabia. Resultado: mês de janeiro sem dinheiro. Tive de contar com o apoio do meu marido e dei sorte. Do contrário, teria ficado louca, além de não ter um tostão furado.

Não são muitos os homens que são compreensivos quando a companheira passa aperto financeiro. O meu foi, ainda bem. Até porque minhas dificuldades não tinham nada a ver com roupas de marca ou cartão de crédito estourado. Felizmente, sempre controlei bem o uso do meu dinheiro. E teria feito uma boa poupança pra passar janeiro bem, se soubesse que nesse mês estaria sem contrato.

Bom, fevereiro volto com carteria assinada e tudo! Minha chefe me contratou e vai ficar tudo bem. Recebo em março ainda, mas pelo menos já tenho uma perspectiva de quando as coisas se normalizarão. Até lá, não há muito o que fazer. Não adianta espernear, ficar triste, nada disso. Tenho é que encarar os problemas de frente.

Aprendi várias coisas com este fatídico episódio, que cuidarei para que nunca mais se repita. A primeira delas foi que não entendo como algumas mulheres conseguem ficar sem trabalhar e deixar que o marido pague tudo por elas e determine quais devem ser as coisas que elas podem fazer ou não. Ora, eu jamais me sentiria confortável em pedir coisas básicas pro meu marido como, por exemplo, ir à manicure ou comprar algo para meu uso. E se ele considerar uma bobagem que eu compre uma sandália nova? Só devo comprar o que ele quiser que eu compre? Isso é, pra mim, o fim da picada. Gosto demais da minha liberdade. Naturalmente, estou sofrendo esse mês, pois sou um fardo pro meu marido e sequer tenho coragem de pedir a ele que compre uma caixa de fósforos. Pior: meu aniversário vem aí e por causa de tantas contas, que não tive como dividir com ele, não terei condições de fazer absolutamente nada. Sequer sair. Perder minha liberdade de administrar o meu dinheiro e o que faço com ele é algo que não consigo imaginar para mim nunca no futuro.

Outra coisa que aprendi é que sempre, mas sempre mesmo, tenho de ter, pelo menos, uns R$ 200, R$ 300 no banco. E se eu adoeço justamente agora? E se uma emergência acontece? Como que eu iria me virar? Fui imprudente demais gastando e esperando pelo pagamento de janeiro que não veio. Problemas podem acontecer. E precisamos nos preparar pra eles.

Vou criar uma poupança e sempre ter um pezinho de meia. Ainda tem muitas coisas na vida que quero fazer: mestrado, ter um carro só meu, ter autonomia para criar algo próprio (um site, desenvolver uma ideia, algo assim) e ter filhos. Mas, acima de tudo, para se ter filhos tem de se ter economias. Hoje em dia, crianças são um luxo caro. Então, o meu primeiro salário de carteira assinada de jornalista vai ser dividido em três: pagar o marido, comprar coisas emergenciais, guardar.

Fiquei chateada, mais do que tudo, porque, de cara, essas dificuldades já prejudicaram uma das coisas que era, assim, a prioridade do momento: meu aprendizado em cinema. Não posso ir ao cinema mais. Sem condições. Como ir ao cinema e gastar R$ 10, R$ 12 toda semana? E como fazer, visto que preciso alimentar o conteúdo dos sites com as críticas? E preciso praticar nas observações! Se não, com o tempo, paro de reparar em tudo! Não posso enferrujar assim, logo de cara! Não posso estagnar. Então tenho recorrido, infelizmente, à pirataria. Hunf. Assistir vídeos em streaming pela internet. Não me sinto bem com isso. Mas no momento não tenho tido outra escolha.

Enfim, saibam mais sobre o que tá rolando comigo pelo meu twitter, que é muitíssimo mais atualizado que este blog. O endereço é: www.twitter.com/priskka Passem por lá e me dêem um alô! Ok?

Abraços em todos.

Nenhum comentário: